“Por isso, para mim, a briga pela presidência acaba sendo natural e, caso seja possível concretizar esse processo, vou atuar para fortalecer ainda mais a instituição”, assegurou.
Além dele, dentro do PSDB também estão interessados na presidência da Assomasul os prefeitos reeleitos Josmail Rodrigues (Bonito) e Marcelo Pé (Antônio João).
“O meu intuito é ser o nome de consenso dentro do PSDB e, para isso, conto com os apoios do Reinaldo e do Riedel. Depois de obter o consenso dentro do partido, vou trabalhar para montar uma chapa de forma democrática, com as participações das outras legendas, como PP, MDB e PL”, elencou.
O prefeito de Itaquiraí ressaltou que é primordial para a vitória uma junção de forças.
“Primeiro, partindo de dentro do PSDB, e quando você tem o apoio do governador e do presidente do partido, já pode conversar com as demais lideranças da sigla para chegar a um consenso interno.
Dessa forma, não sai fortalecido o candidato, sai fortalecido o partido e sai fortalecida a entidade, que está acima de todos nós todos”, argumentou.
PROJETOS
Caso seja o nome de consenso dentro do PSDB e consiga aglutinar os demais partidos para ser o novo presidente da Assomasul, Tomazelli afirmou que sua principal meta será dar continuidade ao processo de fortalecimento da entidade e, depois, focar em novos horizontes que precisam ser trilhados.
“Nós temos grandes pautas que precisam ser defendidas pela Assomasul, como, por exemplo, a implantação do sistema 1Doc, ou seja, um sistema para as prefeituras resolverem processos 10 vezes mais rápido e zero uso de papel. Eu já implantei na prefeitura de Itaquiraí, e a quantidade de papel que nós reduzimos é espantoso, agora está tudo digital”, afirmou.
Ele acrescentou que, caso seja eleito, vai apresentar para os demais municípios do Estado esse sistema. “Dessa forma vamos fortalecer as prefeituras, deixando tudo mais barato e conseguindo dar mais transparência em todos os aspectos. Em um clique você resolve tudo”, ressaltou, argumentando que é preciso levar a Assomasul para o século 21.
Outra bandeira apresentada pelo prefeito é melhorar a questão da capacitação técnica dos servidores, pois os municípios só terão a ganhar.
“O próprio governador Riedel falou que o Estado tem ajudado, tem estendido a mão para as prefeituras, mas os prefeitos também têm de fazer a parte deles melhorando a administração pública”, pontuou.
ROTATIVIDADE
Ainda durante a entrevista, Tomazelli defendeu a rotatividade de prefeitos de várias regiões de Mato Grosso do Sul à frente do comando da Assomasul.
“Nós precisamos ter uma rotatividade de representatividade na entidade.
Hoje nós estamos com o Valdir Júnior, que é prefeito de Nioaque, ou seja, ele defende os interesses daquela região toda, que conta ainda com Jardim, Guia Lopes da Laguna, Bonito, entre outros”, exemplificou, completando que essa região já esteve no roteiro por quatro anos.
Agora, conforme ele, chegou a vez do presidente da Assomasul ser da região sul do Estado, onde estão os municípios de Itaquiraí, Naviraí, Eldorado, Iguatemi, Mundo Novo, entre outros.
“Antes da região de Nioaque, tivemos na presidência o agora deputado estadual Pedro Caravina [PSDB], que era prefeito de Bataguassu e também trabalhou para a região dele. Agora, tem de ser a vez do sul”, defendeu.
Porém, segundo o prefeito de Itaquiraí, o seu interesse é somar. “Entretanto, quero sair do meu partido como nome de consenso, obtendo isso, vamos para a próxima etapa. Ou seja, falar com os prefeitos de outros partidos que também foram reeleitos, como no caso de Costa Rica, onde foi reeleito o Delegado Cleverson [PP], de Camapuã, onde foi reeleito Manoel Nery [PP], entre outros. Tem ainda o prefeito de Rio Brilhante, Lucas Foroni [MDB], com quem tenho muito contato. Então, é necessária essa conversa para termos uma Assomasul pluralista e acima dos interesses individuais”, concluiu.
Saiba
Até o fim deste ano, para a realização da eleição da nova diretoria da Assomasul, é preciso publicar uma portaria para que os prefeitos interessados registrem suas chapas. O pleito será na segunda quinzena de janeiro do ano que vem. Até lá, o atual presidente fica no cargo. Fonte: Correio do Estado.
FONTE>OLIBERAL