Durante publicação em sua rede social, o vereador Celso Capovilla comentou sobre um cartaz levado por manifestantes à Câmara Municipal, levantando a discussão sobre a convocação de aprovados no concurso público de 2019.
“Antes que comecem o mimimi, deixo claro: fiz apenas uma observação sobre um cartaz levado por manifestantes à Câmara”, escreveu o parlamentar, ao iniciar sua postagem. Ele destacou os desafios enfrentados pelo setor público, especialmente no que diz respeito ao controle da folha de pagamento.
Segundo Capovilla, a contratação de concursados impacta diretamente no índice da folha, e o excesso pode resultar em responsabilização dos gestores por improbidade administrativa. “O chamamento dos aprovados é responsabilidade do Executivo. Infelizmente, muitos que fizeram o concurso de 2019 viram o prazo expirar sem serem convocados”, afirmou.
O vereador também comentou sobre a diferença entre o setor público e privado, ressaltando que “no setor privado, só permanece quem tem competência, porque não existe estabilidade”. A fala gerou reações divididas nas redes sociais, sendo vista por alguns como desnecessária e, por outros, como uma defesa da meritocracia.
Aapovilla reforçou que, enquanto vereador, seu papel é apoiar aqueles que se dedicaram aos estudos e foram aprovados, mas pontuou que o poder de convocação cabe exclusivamente ao Executivo, salvo em casos específicos de vagas puras que podem ser judicializadas.
“Seguimos firmes, com responsabilidade e respeito ao que diz a lei”, finalizou.
A publicação reacendeu o debate sobre o destino dos aprovados no concurso de 2019 e as limitações legais enfrentadas pelos gestores públicos quanto à nomeação de novos servidores.
