17 de julho de 2025
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Na Rádio Jota FM, entrevista sobre a conscientização a respeito do autismo

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Na semana dedicada ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, a Rádio Jota FM, em Caarapó, teve na terça-feira, dia 1º, a presença da coordenadora de Educação Especial, professora Maria de Fátima da Silva Paes, além das mães de crianças atípicas. Entre elas estava a professora Ana Paula da Silva Barros Costa, mãe do Davi, de 10 anos, que também é coordenadora pedagógica, e Aline Lescano de Freitas, funcionária pública e mãe do Conrado, de 6 anos.

O encontro teve como objetivo discutir as lutas e os progressos em busca de apoio da sociedade e do governo para pessoas que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A coordenadora de Educação Especial enfatizou o comprometimento da nova administração, liderada pela prefeita Professora Lurdes, em apoiar causas que visam o desenvolvimento e o bem-estar de indivíduos com autismo, síndrome de Down, deficiências e Transtorno Desafiador de Oposição (TOD).

A professora Ana Paula, que recentemente descobriu o diagnóstico de autismo para seu filho, e que é especialmente habilidoso em matemática, disse que vinha notado algumas dificuldades, como a sensibilidade a barulhos de liquidificadores, sons altos e fogos de artifício, que o incomodam a ponto de levá-lo a cobrir os ouvidos.
Conforme mãe, ao buscar mais informações do assunto, a motivou a contribuir com outras pessoas que se deparam com situações semelhantes e com profissionais da educação ao tema tão delicado.

Já a mãe Aline compartilhou a realidade das famílias que têm membros autistas, que variam em níveis de gravidade desde leve até severo, com idades diversas. Ela comentou que muitas mães abrem mão de suas vidas sociais e que, em certas ocasiões, as pessoas não compreendem o comportamento de uma criança autista em locais, como supermercados, o que pode causar irritação e resultar em situação de prioridade nas filas.

Emocionadas, elas relataram os avanços que o governo municipal de Caarapó têm feito, incluindo a aprovação de uma Lei que proíbe fogos de artifício barulhentos na cidade, junto com outras iniciativas em níveis estadual e nacional que apoiam essa causa.

Elas expressaram, no entanto, sua insatisfação com a burocracia e os altos custos associados a exames, medicamentos e reabilitação.

Vale ressaltar que um grupo de famílias atípicas se organizou por meio de redes sociais e fundou a Associação das Mães e Amigos dos Autistas de Caarapó (AMAC), inicialmente com o propósito de oferecer apoio e compreensão diante de suas lutas, mas a iniciativa cresceu além das fronteiras do município.

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