19 de janeiro de 2025
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Confira o patrimônio declarado pelos candidatos à Presidência

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Após o prazo de registro de candidatura para as eleições deste ano se encerrar nesta segunda-feira (15), a lista de concorrentes ao posto de presidente da República foi fechada com 12 nomes. Requisito necessário para o pedido de registro, as declarações de bens foram apresentadas pelos postulantes ao Planalto e vão de R$ 197,31 a R$ 96 milhões.

A seguir você confere, em detalhes, os bens que cada candidato declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE):

CIRO GOMES (PDT)

Ciro Gomes (PDT) Foto: Folhapress/ Eduardo Knapp

Bens declarados: R$ 3.039.761,97 (Em 2018: R$ 1.695.203,15 – aumento de 79,3% para 2022).

CONSTITUINTE EYMAEL (DC)

José Maria Eymael (DC) Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado/Arquivo

Bens declarados: R$ 1.584.939,91 (Em 2018: R$ 6.135.114,71 – redução de 74,2% para 2022).

FELIPE D’ÁVILA (NOVO)

Felipe D’Ávila (Novo) Foto: Partido Novo/Fábio Barros

Bens declarados: R$ 24.619.627,66 (Em 2018: Não concorreu).

JAIR BOLSONARO (PL)

Jair Bolsonaro (PL) Foto: Isac Nóbrega/PR

Bens declarados: R$ 2.317.554,73 (Em 2018: R$ 2.286.779,48 – aumento de 1,3% para 2022).

LÉO PÉRICLES (UP)

Léo Péricles (UP) Foto: Reprodução/TV Globo

Bens declarados: R$ 197,31 (Em 2018: Não concorreu).

LULA (PT)

Lula (PT) Foto: EFE/Sebastião Moreira

Bens declarados: R$ 7.423.725,78 (Em 2018: R$ 7.987.921,57 – redução de 7% para 2022).

PABLO MARÇAL (PROS)

Pablo Marçal (PROS) Foto: Reprodução / Redes sociais

Bens declarados: R$ 96.942.541,15 (Em 2018: Não concorreu).

ROBERTO JEFFERSON (PTB)

Roberto Jefferson (PTB) Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Bens declarados: R$ 745.323,41 (Em 2018: Não concorreu).

SIMONE TEBET (MDB)

Simone Tebet (MDB) Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Bens declarados: R$ 2.323.735,38 (Em 2018: Não concorreu).

SOFIA MANZANO (PCB)

Sofia Manzano (PCB) Foto: Reprodução/YouTube Jornal O Poder Popular

Bens declarados: R$ 498.000,00 (Em 2018: Não concorreu).

SORAYA THRONICKE (UNIÃO BRASIL)

Soraya Thronicke (União Brasil). Foto: Agência Senado/Geraldo Magela

Bens declarados: R$ 783.000,00 (Em 2018: R$ 10.000,00 – aumento de 7.730% para 2022).

VERA (PSTU)

Vera Lúcia (PSTU) Foto: Reprodução/YouTube Folha de SP

Bens declarados: R$ 8.805,00 (Em 2018: R$ 20.000,00 – redução de 56% para 2022).

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Do vaivém das colheitadeiras sobre imensos tapetes brancos procede uma notícia animadora para o Brasil e o mundo. A produção de algodão do País deve fechar o ano entre 13% e 19% maior do que a anterior e rumar ao ritmo pré-pandemia. A crise sanitária, que derrubou a demanda da indústria têxtil global, interrompeu o avanço da produção nacional, que havia dobrado em apenas cinco anos. A tendência de crescimento da produção neste ano deve consolidar o Brasil como quarto maior produtor e segundo maior exportador. Na safra plantada em 2019 foram produzidas 3 milhões de toneladas. Em 2017, 1,5 milhão. Para 2022, a produção é estimada entre 2,6 e 2,8 milhões de toneladas. A qualidade do algodão brasileiro também atrai o mercado estrangeiro. O principal mercado é a Ásia, onde se consolidaram as maiores indústrias de roupas. Cerca de 84% da produção nacional leva o selo de “algodão sustentável”, só conferido aos que têm uma espécie de “ESG rural”. É preciso cumprir 178 requisitos de qualidade – sociais, econômicos e ambientais. Entre eles, as leis trabalhistas, o Código Florestal e ações em benefício da saúde e da segurança dos trabalhadores. Apesar do crescimento na produção esperado para este ano, a produtividade não foi a melhor. Mais de 90% das fazendas usam uma técnica que depende da água da chuva, e ela não veio nas épocas e nas quantidades esperadas. A média de quilos de algodão por hectare para este ano é mais baixa do que a de 2021, quando a área plantada foi menor do que a atual. Para 2023, o plano da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) é alcançar 1,7 milhão de hectares, superando a área da safra recorde de 2019. “A gente encolheu com a pandemia. Era uma decisão muito difícil. Vínhamos da maior safra da história. O algodão estava vendido, mas parado no pátio. Ninguém vinha buscar. E tínhamos de definir o plantio da próxima safra”, diz Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa, que pouco antes de a covid-19 se tornar emergência mundial inaugurou um escritório em Cingapura para ficar próxima dos industriais asiáticos. O crescimento da produção de algodão nos últimos anos pode ser atribuído a três razões principais. Embora o cultivo seja mais difícil e oneroso, é mais lucrativo do que a soja. Do plantio até o pagamento pelo produto vendido, os produtores esperam cerca de um ano. Demora, mas, segundo eles, a renda compensa. O lucro obtido em um hectare de algodão equivale ao de quatro hectares de soja. Outro motivo da alta é a demanda. Com a redução do home office e a retomada das atividades sociais e profissionais pelo mundo, a indústria têxtil vai recuperar o fôlego e continuar em alta. Há, ainda, uma razão prática. O algodão precisa de uma quantidade elevada de defensivos agrícolas, o que deixa a terra mais preparada para receber a cultura seguinte. Cerca de 65% do algodão no Brasil é plantado como segunda safra, entre os cultivos de soja e milho. É por isso que as maiores colheitas ocorrem em regiões de predomínio dessas culturas, como Mato Grosso, Goiás e Bahia. O algodão é um ramo caro e pouco convidativo para fazendeiros com menos estrutura financeira e experiência. Os insumos necessários ficaram mais onerosos e elevaram o custo da produção. Itens indispensáveis, como cloreto de potássio e fósforo, estão de três a quatro vezes mais caros. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os custos na Bahia se aproximam dos R$ 18 mil por hectare, contra R$ 15 mil na comparação com o segundo semestre do ano passado. Só o gasto médio com fertilizantes saltou de R$ 3 mil para R$ 5,4 mil. EXPECTATIVA A uma hora de Brasília, em Cristalina (GO), surgem as primeiras lavouras de algodão ladeando a estrada. O agricultor Carlos Alberto Moresco, dono da GM Algodoeira, no município goiano, conta que reduziu bastante a área plantada por causa da queda de demanda na pandemia. Mesmo assim, está satisfeito com a produtividade favorecida pelo fato de a sua fazenda estar localizada em uma área que sofreu menos com a falta de chuva. “Encolhi o algodão e subi a soja”, diz. “Sempre plantei em torno de 2 mil hectares. Ano passado, foram 840. Este ano, 960. A minha produtividade está muito boa. Vai se assemelhar ou surpreender a do ano passado. A seca que teve em Mato Grosso e na Bahia não afetou tanto a nossa região. Nossa região ainda vai ter uma produção razoável.”
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